O Volvismo é um conceito de administração da produção que surgiu nas fábricas da Volvo, na Suécia, nos anos 70. Ele representava uma inovação ao combinar o progresso tecnológico com métodos tradicionais de produção. Isso significava a introdução da automação juntamente com técnicas manuais de fabricação, resultando em uma grande flexibilidade tanto de produto quanto de processo. Além disso, o Volvismo também implicou em uma redução da intensidade de capital necessária para a produção.
Essa abordagem híbrida do Volvismo foi possível em grande parte devido à participação ativa dos sindicatos de trabalhadores. O envolvimento dos sindicatos no processo de incorporação de novas tecnologias nos processos produtivos foi essencial para a harmonia entre a modernização da produção e a preservação de métodos tradicionais.
O Volvismo se destacou por promover uma maior eficiência na produção, uma vez que a combinação de automação e métodos manuais permitia uma adaptação mais rápida às demandas do mercado. Além disso, a flexibilidade proporcionada por essa abordagem possibilitava uma diversificação maior da linha de produtos, atendendo assim a diferentes perfis de consumidores.
Em suma, o Volvismo foi mais do que uma simples estratégia de produção, foi um modelo que demonstrou como a inovação tecnológica pode ser integrada de forma harmoniosa com práticas tradicionais. A participação dos trabalhadores e a busca por uma maior eficiência e flexibilidade se mostraram como elementos essenciais para o sucesso desse conceito. O legado do Volvismo permanece como um exemplo de como a união entre o passado e o futuro pode ser vantajosa para as empresas e para a sociedade como um todo.