A expressão em latim "Ultra vires" significa literalmente "além dos poderes". Quando aplicada às empresas, ela se refere a ações tomadas por seus dirigentes que ultrapassam os limites estabelecidos pelos poderes estatutários e legais da organização.
Isso significa que os gestores ou diretores de uma empresa agiram de forma que não estava dentro das competências que lhes foram atribuídas, extrapolando suas responsabilidades e violando as normas internas e externas que regem a empresa.
Essas ações podem incluir desde a celebração de contratos em nome da empresa sem autorização prévia, até a realização de investimentos que não foram aprovados pelos acionistas ou pelos órgãos competentes da organização.
Quando uma empresa age de forma ultra vires, ela corre o risco de ser responsabilizada legalmente por seus atos, podendo sofrer sanções e penalidades que podem afetar sua reputação e seu desempenho financeiro.
Portanto, é fundamental que os dirigentes e gestores de uma empresa ajam dentro dos limites de seus poderes estatutários e legais, garantindo a transparência, a ética e a conformidade com as normas e regulamentos que regem suas atividades.
Assim, ao evitar agir de forma ultra vires, a empresa protege sua imagem no mercado, fortalece sua governança corporativa e garante a sustentabilidade de suas operações a longo prazo.