O conceito de território econômico é fundamental para compreender a extensão dos recursos e atividades que contribuem para a economia de um país. Diferentemente das fronteiras geopolíticas, o território econômico abrange diversos elementos que vão além do solo terrestre delimitado por divisas. Ele inclui não apenas o território aduaneiro, mas também as zonas francas, o espaço aéreo, as águas territoriais, as jazidas e explorações exclusivas, entre outros.
Além disso, fazem parte do território econômico os enclaves territoriais utilizados pelo país em acordos internacionais, mas não as porções do território aduaneiro utilizadas por organizações estrangeiras. Equipamentos móveis como barcos de pesca, navios e plataformas flutuantes também são considerados parte do território econômico, desde que seus proprietários sejam residentes do país em questão.
É importante ressaltar que o conceito de território econômico é essencial para a mensuração do Produto Interno Bruto (PIB) e do Produto Interno Líquido (PIL) de uma nação. Através da delimitação e compreensão dos recursos e atividades que compõem o território econômico, é possível calcular com mais precisão as riquezas produzidas e geradas pelo país, contribuindo para uma análise mais detalhada da economia nacional.
Em síntese, o território econômico vai além das fronteiras físicas de um país, englobando uma série de elementos que influenciam diretamente a atividade econômica e a geração de riqueza. Sua definição e delimitação são essenciais para a compreensão do desenvolvimento econômico de uma nação e para a elaboração de políticas e estratégias que visem o crescimento sustentável e a prosperidade do país.