O termo "Tablita" tem sua origem no Plano Austral, implementado na Argentina em 1984, com o intuito de realizar a conversão de valores entre a moeda antiga e a nova. Além disso, a Tablita também estimava a inflação residual da moeda antiga, proporcionando uma base para os contratos que se estendiam para além da vigência da nova moeda.
No Brasil, um sistema semelhante foi adotado durante o Plano Cruzado e nos planos econômicos que se seguiram, incluindo o Plano Collor. A utilização da Tablita nessas ocasiões visava minimizar os impactos da mudança de moeda e facilitar a transição para o novo contexto econômico.
Em suma, a Tablita representa uma ferramenta importante para a estabilização econômica em períodos de transição monetária, fornecendo parâmetros que auxiliam na adequação dos contratos e das relações comerciais à nova realidade monetária. Sua utilização, embora controversa em alguns casos, demonstra a busca por mecanismos que suavizem os efeitos das mudanças bruscas no cenário econômico de um país.