A servidão da gleba era uma forma de relação de produção que predominou nos primeiros séculos do feudalismo europeu, caracterizada pela vinculação perpétua e hereditária dos camponeses à terra senhorial. Nesse sistema, os camponeses tinham a obrigação de não abandonar as terras e o direito de não serem despejados delas.
Os camponeses tinham permissão para cultivar uma pequena porção de terra para benefício próprio, mas em troca eram obrigados a trabalhar gratuitamente na terra do senhor feudal durante um certo número de dias por semana. Essa forma de trabalho forçado era conhecida como corvéia ou peonagem.
A servidão da gleba estabelecia uma relação desigual de poder entre os senhores feudais e os camponeses, limitando a liberdade destes últimos e garantindo a manutenção das estruturas de poder feudal. Com o passar do tempo, no entanto, o sistema feudal evoluiu e a servidão da gleba foi gradualmente substituída por outras formas de organização social e econômica.
A análise desse período histórico nos ajuda a compreender as relações de produção e as estruturas sociais que moldaram a Europa feudal.