O risco não-sistêmico, também conhecido como risco específico, é um tipo de risco que está diretamente relacionado à situação econômico-financeira da empresa emissora de ações. Diferente do risco sistêmico, que afeta todo o mercado de forma geral, o risco não-sistêmico é específico de cada empresa e pode ser causado por diversos fatores internos, como má gestão, problemas de produção, concorrência acirrada, entre outros.
Uma das principais características do risco não-sistêmico é a sua possibilidade de ser mitigado através de uma análise mais aprofundada da empresa e do setor em que ela atua. Ao contrário do risco sistêmico, que é mais difícil de prever e controlar, o risco não-sistêmico permite que os investidores realizem uma avaliação mais precisa do potencial de retorno e dos riscos envolvidos em determinado investimento.
É importante ressaltar que o risco não-sistêmico não pode ser eliminado por completo, uma vez que sempre haverá incertezas e variáveis que fogem do controle das empresas. No entanto, é possível reduzir esse tipo de risco através de uma diversificação adequada da carteira de investimentos, investindo em empresas de setores diferentes e com características complementares.
Em resumo, o risco não-sistêmico é uma parte essencial da análise de investimentos, pois permite aos investidores avaliarem de forma mais precisa os riscos e retornos envolvidos em cada empresa. Ao entender e gerenciar esse tipo de risco de forma adequada, os investidores podem tomar decisões mais conscientes e aumentar suas chances de obter retornos positivos em seus investimentos.