A Ração Essencial Mínima, estabelecida pelo decreto-lei nº 399 em 1938, foi criada com o intuito de regulamentar o salário mínimo e garantir uma cesta de alimentos básicos para a subsistência de um trabalhador adulto ao longo de um mês.
Essa composição variava de acordo com a região do país, sendo que para o Sudeste brasileiro, por exemplo, incluía itens como carne, leite, feijão, arroz, farinhas, batata, pão, café, frutas, açúcar, banha e manteiga.
A racionalização, por sua vez, refere-se ao emprego de métodos científicos de controle, organização e concentração industrial com o objetivo de reduzir custos e aumentar a eficiência da produtividade do trabalho. Esse processo valoriza a especialização e pode envolver reformas internas dentro de uma empresa, assim como a fusão de unidades produtoras concorrentes para alcançar economias em escala.
Portanto, a Ração Essencial Mínima e a racionalização são conceitos que se relacionam de forma indireta, mas que mostram a preocupação histórica em garantir condições mínimas de subsistência para os trabalhadores, ao mesmo tempo em que se busca otimizar os processos produtivos e tornar as empresas mais eficientes e competitivas no mercado.