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Natalidade

A relação entre o número de nascidos vivos em determinado período e o total da população residente é o que define a natalidade. Esse valor, geralmente calculado para cada mil pessoas, é denominado coeficiente geral de natalidade ou taxa bruta de natalidade.

Nas últimas décadas, com a diminuição do fluxo da migração internacional, o tamanho das populações passou a ser diretamente influenciado pela diferença entre os nascimentos e os óbitos. O estudo da natalidade está associado ao índice de fertilidade ou fecundidade, ou seja, o nível efetivo de reprodução da população, calculado para cada grupo de mil mulheres com idades entre 15 e 50 anos.

O número de filhos que um casal tem ou espera ter costuma variar de acordo com fatores como grau de instrução, nível de renda, tipo de ocupação, religião e acesso aos meios de comunicação de massa. É possível observar que pessoas com baixo nível de renda e pouca instrução tendem a ter ou desejar um maior número de filhos, assim como aquelas de origem rural e com ocupações manuais pouco especializadas.

Nos países que passaram por um processo interno de urbanização, como o Brasil, as taxas de natalidade sofreram um acentuado declínio. Portanto, a natalidade não é apenas um número, mas um reflexo das condições sociais, econômicas e culturais de uma determinada população.

A compreensão desses fatores é essencial para políticas públicas que visem o planejamento familiar e o desenvolvimento sustentável, levando em consideração as necessidades e desejos das pessoas em diferentes contextos. Assim, a natalidade não se resume a dados estatísticos, mas é um indicador complexo que reflete a dinâmica demográfica e as transformações da sociedade.

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