O modelo exportador é um modelo econômico que se baseia em medidas que visam estimular as exportações de um país, com o objetivo de aumentar a presença dos produtos nacionais nos mercados internacionais. Esse modelo é caracterizado por incentivos fiscais dados aos produtos de exportação e por uma política cambial que torna os produtos competitivos no exterior.
No Brasil, o modelo exportador começou a ser implementado a partir de 1964, com a concessão de uma série de incentivos fiscais e medidas que visavam facilitar a exportação de produtos nacionais. Inicialmente, essas medidas tinham como objetivo eliminar os obstáculos que dificultavam a penetração dos produtos brasileiros nos mercados internacionais.
Entre 1964 e 1968, foram adotadas diversas medidas para incentivar as exportações, como a desburocratização dos processos de exportação, isenções de impostos sobre produtos manufaturados, implantação do sistema de draw back, entre outras ações. Além disso, a adoção de uma taxa de câmbio flexível e minidesvalorizações contribuíram para tornar os produtos brasileiros mais competitivos no exterior.
Com o passar dos anos, novos incentivos foram criados com o objetivo de aumentar a capacidade produtiva e exportadora do Brasil. A isenção de impostos, financiamentos às exportações e a busca por uma melhor utilização dos recursos disponíveis foram algumas das estratégias adotadas para fortalecer o modelo exportador no país.
Assim, o modelo exportador se tornou uma importante estratégia para impulsionar a economia brasileira, estimulando a produção nacional e aumentando a presença dos produtos brasileiros nos mercados internacionais. Com incentivos fiscais e uma política cambial adequada, o Brasil conseguiu ampliar suas exportações e fortalecer sua posição no comércio global.