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Metodo Dedutivo

O método dedutivo é um tipo de raciocínio lógico que parte do geral para o particular, das premissas ou princípios para os fatos. Um exemplo clássico de dedução é o silogismo, onde a partir de duas premissas gerais é possível inferir uma conclusão particular. Por exemplo, "todos os homens são mortais" (premissa maior); "Sócrates é homem" (premissa menor); logo, "Sócrates é mortal" (conclusão).

Na ciência, a geometria é um exemplo típico de abordagem dedutiva, onde é feito um encadeamento rigoroso do geral ao particular, como demonstrado por Euclides no século III a.C. No entanto, a aplicação do raciocínio dedutivo na economia tem sido objeto de debate ao longo do tempo.

Enquanto economistas clássicos costumam utilizar o raciocínio dedutivo em suas teorias, economistas modernos têm apontado as limitações desse método. Alfred Marshall, por exemplo, argumenta que a economia lida com fatos concretos, o que torna longas cadeias de deduções menos aplicáveis.

Apesar disso, Marshall reconhece a importância tanto da indução (contraparte da dedução) quanto da dedução no pensamento científico. Para ele, ambas são necessárias para o avanço do conhecimento, comparando essa relação com a necessidade dos dois pés para caminhar: "tanto o pé direito quanto o esquerdo são necessários para o progresso".

Em resumo, o método dedutivo é uma ferramenta importante no campo do pensamento lógico, permitindo inferências a partir de premissas estabelecidas. Embora seu uso seja relevante em diversas áreas do conhecimento, é fundamental considerar suas limitações e a complementaridade com outros métodos para uma análise mais abrangente e precisa dos fenômenos estudados.

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