A Lei de Gresham, também conhecida como princípio de Gresham, é um conceito fundamental da teoria econômica que descreve a tendência de uma moeda desvalorizada expulsar uma moeda mais valorizada de circulação. Essa teoria, que remonta aos escritos do século XIV e foi popularizada por Thomas Gresham no século XVI, destaca a preferência das pessoas por utilizar a moeda de menor valor em transações do dia a dia, mantendo a moeda mais valiosa guardada.
Thomas Gresham, um renomado financista inglês que atuou como conselheiro e chefe da Casa da Moeda durante o reinado de Elizabeth I, é conhecido por sua participação na restauração do valor da libra esterlina e na criação da Bolsa de Valores de Londres. Sua influência e observações contribuíram para a consolidação da Lei de Gresham como um conceito econômico amplamente reconhecido e estudado ao longo dos séculos.
A observação da Lei de Gresham ao longo da história em diferentes contextos econômicos reforça a importância de compreender as dinâmicas entre moedas de valores diferentes em circulação. Embora seja essencial considerar essa teoria, é fundamental também reconhecer que a realidade econômica é complexa e influenciada por diversos fatores além da simples relação entre valores das moedas.
Em síntese, a Lei de Gresham destaca a relevância de analisar as interações entre moedas de distintos valores e as políticas monetárias adotadas pelos governos. Ao compreender essa tendência de preferência por moedas desvalorizadas, é possível avaliar os impactos que essa escolha pode ter no sistema econômico de um país e nas decisões financeiras individuais.