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Keynesianismo

O Keynesianismo é uma modalidade de intervenção do Estado na vida econômica que busca equilibrar a autonomia da empresa privada com a implementação de políticas sugeridas por John Maynard Keynes em sua obra A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, de 1936.

Essas políticas foram criadas com o intuito de solucionar o problema do desemprego através da intervenção estatal, estimulando gastos produtivos em detrimento do entesouramento, por meio da redução da taxa de juros e do aumento dos investimentos públicos.

A "revolução keynesiana" surgiu em um momento de crise global, durante a Grande Depressão da década de 30, que se estendeu até o início da Segunda Guerra Mundial, influenciando inclusive o New Deal de Franklin D. Roosevelt (1933-1939).

Após a Segunda Guerra Mundial, a teoria econômica keynesiana se tornou uma ortodoxia, sendo adotada tanto por economistas quanto por políticos, principalmente nos Estados Unidos, onde a Lei do Emprego foi aprovada em 1946, tornando obrigatório ao governo manter o pleno emprego através de empréstimos e financiamentos de obras públicas.

Os estudos baseados nas ideias de Keynes passaram a se concentrar na manutenção do pleno emprego e nas flutuações da atividade econômica a curto prazo, buscando formas de superar a depressão e evitar a estagnação a longo prazo.

Os trabalhos teóricos dos keynesianos também abordaram as tendências de longo prazo da economia capitalista, como a teoria do declínio das oportunidades de investimento e a possibilidade de o governo influenciar o nível de atividade econômica por meio de políticas monetárias e fiscais.

Assim, o Keynesianismo se tornou uma ferramenta importante no arsenal econômico dos países, visando garantir o pleno emprego e equilibrar a economia de forma a evitar crises e promover o crescimento sustentável.

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