Hiperinflação é um fenômeno econômico caracterizado pelo aumento excessivo e acelerado dos preços em uma economia. Trata-se de uma inflação descontrolada, em que os índices de preços aumentam de forma persistente e acentuada ao longo do tempo.
A taxa de inflação considerada para definir a hiperinflação varia de acordo com diferentes critérios, mas geralmente é aceito que a taxa mensal de inflação ultrapasse 50%. Esse patamar é apenas uma referência e pode variar dependendo do contexto econômico e das condições específicas de cada país.
A hiperinflação é um fenômeno extremamente prejudicial para uma economia, causando diversos efeitos negativos. Entre os principais impactos estão:
- Perda do poder de compra da moeda, levando a uma redução significativa do valor do dinheiro;
- Desvalorização das reservas financeiras das pessoas, prejudicando a poupança e os investimentos;
- Instabilidade econômica e social, com aumento da desigualdade e da pobreza;
- Dificuldade para o planejamento econômico e financeiro, tanto para indivíduos como para empresas;
- Desorganização dos mercados e do sistema de preços, prejudicando o funcionamento da economia;
- Desconfiança dos agentes econômicos, reduzindo o investimento e o crescimento econômico;
- Colapso do sistema monetário e a necessidade de adotar medidas drásticas para controlar a inflação.
Para combater a hiperinflação, geralmente são necessárias medidas econômicas rigorosas, como o controle da oferta monetária, o corte de gastos públicos, a adoção de políticas monetárias restritivas e a estabilização da moeda. A recuperação econômica após um período de hiperinflação pode ser um processo complexo e demorado.