O Fundo Social de Emergência foi aprovado em 23/2/1994 pelo Congresso revisor com uma ampla margem de votos a favor, indicando a importância atribuída a essa iniciativa. Com previsão inicial de vigorar em 1994 e 1995, o fundo seria posteriormente submetido a uma legislação complementar para deliberar sobre sua continuidade. No entanto, sua relevância foi tão evidente que acabou sendo prorrogado por mais dezoito meses, estendendo-se até junho de 1997.
O principal objetivo do Fundo Social de Emergência era financiar projetos na área social considerados prioritários pelo governo. Para isso, foram estabelecidas fontes de recursos específicas, como a retenção de uma parcela das receitas federais de diversas fontes, incluindo gastos constitucionais com educação, arrecadação do IPMF para programas de habitação popular e adicional sobre o lucro dos bancos, entre outros.
Na prática, o FSE representou um desbloqueio de recursos que anteriormente tinham destinação mais restrita, permitindo ao governo federal maior flexibilidade para realizar suas despesas. Com a previsão de obtenção de 16 bilhões de dólares em arrecadação em 1994, o fundo se tornou uma importante ferramenta para o financiamento de políticas sociais e programas emergenciais.
Diante da eficácia demonstrada e da necessidade contínua de recursos para projetos sociais, o Fundo Social de Emergência foi prorrogado novamente em 1997, estendendo-se até o final de 1998. Essa extensão evidencia a importância do fundo como um mecanismo crucial para o apoio a iniciativas sociais e a mitigação de crises emergenciais. Ao longo de sua vigência, o FSE se mostrou fundamental para garantir investimentos prioritários e essenciais para o bem-estar da população, destacando-se como uma importante ferramenta de política pública.