O termo "Efeito tequila" ficou conhecido como a crise cambial que atingiu o México no final de 1994, causando um impacto devastador na economia do país. A denominação popular foi atribuída devido aos fortes déficits no balanço de pagamentos, resultando em uma grande fuga de capitais e uma desvalorização intensa do peso mexicano.
A crise representou um colapso na estabilidade de preços que vinha sendo mantida desde 1989, levando o México a mergulhar em uma profunda recessão. Os efeitos foram sentidos em todos os setores da economia, causando um cenário de instabilidade e incerteza para o país e sua população.
O paralelo com a bebida tequila se dá pela ressaca que se seguiu à crise, trazendo à tona a ideia de que as consequências foram tão intensas e devastadoras quanto os efeitos causados pelo consumo excessivo da bebida. Assim como a ressaca após uma noite de excessos, o México precisou lidar com as consequências da crise por um longo período.
Em conclusão, o Efeito tequila representa um marco na história econômica do México, mostrando como uma crise cambial pode ter impactos profundos e duradouros em um país. A analogia com a bebida tequila serve como um lembrete das consequências de políticas econômicas instáveis e desequilibradas, destacando a importância de medidas preventivas para evitar crises futuras.