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Economia de subsistencia

A economia de subsistência refere-se à produção agrícola de bens de consumo imediato e destinados ao mercado local. Embora o termo sugira uma produção voltada apenas para a subsistência do produtor, essa prática tem algum caráter mercantil, diferenciando-se da agricultura de autossuficiência ou economia natural, onde não há excedente para comercialização. A economia de subsistência tem sido praticada desde a Antiguidade grecoromana, mas ganhou maior importância na economia medieval, especialmente a partir do século XI, com o desenvolvimento das relações de troca nos mercados locais e feiras.

No Brasil colonial, a economia de subsistência era praticada em engenhos e fazendas, onde eram cultivados alimentos como milho, feijão e arroz, ou em áreas de colonização europeia com base na pequena propriedade, como no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Após o período pós-abolicionista, essa prática foi realizada pelos colonos que trabalhavam nas fazendas de café. Atualmente, a economia de subsistência está associada às pequenas propriedades agrícolas, que abastecem os centros urbanos com cereais, leguminosas e tubérculos.

Ao refletir sobre a economia de subsistência, é importante considerar sua importância para o fornecimento de alimentos às comunidades locais e sua contribuição para a segurança alimentar. Essa forma de produção agrícola também desafia o modelo predominante de agricultura intensiva e globalizada, destacando a importância da agricultura familiar e sustentável na promoção da diversidade agrícola, preservação do meio ambiente e fortalecimento das comunidades rurais.

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