A corveia era uma prática comum na primeira fase da Idade Média, na qual os camponeses eram obrigados a prestar trabalho gratuito ao senhor feudal. Esse sistema consistia na divisão das terras em glebas, sendo uma parte cultivada pelo senhor feudal e a outra pelos servos.
Os servos, por sua vez, eram responsáveis por trabalhar a terra do senhor feudal utilizando seus próprios instrumentos de trabalho. Eles dedicavam alguns dias por semana para realizar essas tarefas, o que representava uma carga considerável de trabalho para eles.
Essa prática era uma forma de exploração dos camponeses, que viam-se obrigados a ceder parte de seu tempo e esforço para beneficiar o senhor feudal. A corveia era uma das maneiras pelas quais os senhores feudais garantiam sua posição de poder e acumulavam riquezas às custas do trabalho alheio.
Portanto, a corveia era uma realidade dura e injusta para os camponeses da época, que viam-se presos a um sistema opressivo no qual eram obrigados a trabalhar sem receber nada em troca. Essa prática contribuía para a manutenção das desigualdades sociais e para a concentração de poder nas mãos dos senhores feudais.