Criar conta grátis Entrar

Cooperativismo

O cooperativismo é uma doutrina que busca solucionar problemas sociais por meio da criação de comunidades de cooperação. Essas comunidades seriam formadas por indivíduos livres, responsáveis pela gestão da produção e pela participação igualitária nos bens produzidos em comum. A prática do cooperativismo envolve a criação de cooperativas de produção, consumo e de crédito, representando uma alternativa entre o capitalismo e o socialismo, com origens nas propostas dos chamados socialistas utópicos.

Robert Owen, um dos pioneiros do movimento, patrocinou a criação da primeira cooperativa na Europa, a sociedade Pioneiros Equitativos de Rochdale, em 1844, composta por tecelões. Na França, o cooperativismo foi incentivado por pensadores como Charles Fourier, Saint-Simon e Louis Blanc, que buscaram organizar cooperativas de produção para os artesãos afetados pela Revolução Industrial. Ao longo do tempo, o cooperativismo adquiriu características mais moderadas de reforma social, nas formulações de Beatrice Potter Webb, Luigi Luzzatti e Charles Gide.

No Brasil, o cooperativismo teve início no final do século XIX, principalmente no meio rural, e atualmente é regulamentado por leis específicas e subordinado ao Conselho Nacional de Cooperativismo, órgão do Ministério da Agricultura. Além disso, conta com uma instituição financeira especial, o Banco Nacional de Crédito Cooperativo, para auxiliar no desenvolvimento e fortalecimento das cooperativas no país.

Por outro lado, o termo "coopetition", em inglês, é uma combinação de "cooperation" (cooperação) e "competition" (competição), representando uma contradição em termos. Trata-se de uma cooperação entre concorrentes, com o objetivo de criar um novo mercado ou reduzir riscos envolvidos em investimentos em inovações. Empresas competidoras podem cooperar em determinadas situações, mesmo que continuem competindo em outros aspectos, como no caso da colaboração entre Sun, IBM, Apple e Netscape para sustentar o programa Java e enfraquecer a Microsoft.

A linha tênue entre coopetition e formação de carteis ainda não está claramente definida, e as instituições responsáveis por zelar pela concorrência precisam estabelecer limites para garantir a transparência e o benefício do público. Aproximações entre empresas em busca de benefícios mútuos podem resultar em legislações específicas para regular essa prática. É importante monitorar e avaliar de perto essas relações para garantir um ambiente de negócios saudável e competitivo para todos os envolvidos.

CRIE SUA CONTA GRÁTIS

Comece a utilizar o Kativo em poucos passos e sem pagar nada