O termo "Capital intensivo" refere-se a uma forma de produção onde a proporção de capital empregado é significativamente maior em relação aos outros insumos ou fatores de produção, principalmente em comparação com o custo do trabalho. Isso significa que a utilização de máquinas, equipamentos e tecnologia é mais importante do que a mão de obra humana no processo produtivo.
Essa característica é comum em indústrias específicas, como a química e a nuclear, que demandam um alto volume de investimento em capital fixo. Isso acontece porque esses setores necessitam de equipamentos sofisticados e caros para a produção em larga escala, o que acaba tornando o capital o principal fator de produção.
A intensidade de emprego de capital por pessoa empregada é uma métrica importante para avaliar o grau de capital intensivo de uma atividade econômica. Quanto maior for essa proporção, mais capital intensivo é o processo produtivo.
Em contrapartida, o trabalho intensivo é outra abordagem de produção, onde o fator trabalho é o mais relevante e o capital tem uma participação menor no processo produtivo. Essa diferenciação é essencial para compreender as diferentes dinâmicas e necessidades das empresas em diversos setores da economia.
Portanto, o conceito de capital intensivo é fundamental para analisar a estrutura produtiva de uma indústria ou empresa, pois influencia diretamente nos custos, na produtividade e na competitividade do negócio. A busca por um equilíbrio entre o uso eficiente de capital e trabalho é essencial para garantir o sucesso e a sustentabilidade das organizações no mercado globalizado e cada vez mais tecnológico.