Os asientos eram contratos estabelecidos entre a Coroa Espanhola e empresas ou pessoas, nos quais concediam o monopólio sobre determinado tipo de exploração comercial. Esses contratos, que tinham duração de três anos, podiam ser prorrogados, e foram amplamente difundidos nas colônias espanholas entre os séculos XVI e XVIII.

Essa prática era comum nas relações comerciais da época, onde a Coroa buscava garantir o controle sobre certos setores da economia e ao mesmo tempo garantir lucros para si mesma. Os asientos eram uma forma de garantir que determinadas atividades comerciais fossem realizadas de acordo com os interesses da Coroa, evitando a concorrência e assegurando o monopólio.

Para as empresas ou pessoas que obtinham esses contratos, os asientos representavam uma oportunidade de explorar um mercado específico sem a concorrência de outros, o que poderia resultar em lucros significativos. No entanto, também implicavam em obrigações e responsabilidades, uma vez que estavam sujeitos às regras estabelecidas pela Coroa.

Em resumo, os asientos eram uma forma de controle e regulação do comércio estabelecida pela Coroa Espanhola, que visava garantir o monopólio sobre certas atividades comerciais em suas colônias. Apesar de terem sido amplamente utilizados durante os séculos XVI a XVIII, essa prática foi gradualmente sendo substituída por outras formas de regulação comercial.